O professor Bruno Garcia Redondo destaca que, no contexto corporativo atual, o papel do feedback é decisivo para o desenvolvimento de alta performance. Em um ambiente marcado por mudanças rápidas e metas cada vez mais desafiadoras, promover a cultura de troca contínua de percepções e orientações torna-se uma estratégia essencial para o crescimento individual e coletivo. Mais do que uma ferramenta de avaliação, o feedback é um recurso de transformação. Interessado em saber mais? Confira, a seguir.
Por que o feedback é essencial para o desenvolvimento de alta performance?
O feedback frequente atua como um canal de comunicação que permite ajustes em tempo real. Diferente de avaliações pontuais, essa prática contínua favorece a correção de rotas, alinhamento de expectativas e construção de um ambiente mais colaborativo. Quando bem conduzido, o feedback contribui para a autonomia, a motivação e o senso de propósito dos profissionais.
Segundo Bruno Garcia Redondo, o feedback estruturado e regular é um dos fatores mais relevantes para a evolução das competências técnicas e comportamentais dos colaboradores. Ele proporciona clareza sobre o que está funcionando e o que precisa ser aprimorado, criando uma cultura de aperfeiçoamento constante.
Além disso, o feedback eficiente reduz conflitos, fortalece a confiança entre líderes e equipes e potencializa o engajamento. Ao entenderem como suas ações impactam o resultado coletivo, os profissionais tendem a se comprometer mais com o desempenho e os objetivos organizacionais.
Como dar um feedback que impulsiona resultados?
Para que o feedback seja bem-sucedido, é necessário planejamento, empatia e foco no desenvolvimento. O objetivo não deve ser apontar falhas, mas oferecer subsídios para o crescimento. O professor Bruno Garcia Redondo ressalta que o tom, o momento e a forma como o retorno é comunicado fazem toda a diferença no impacto causado.
O feedback assertivo é aquele que equilibra reconhecimento e sugestão de melhoria. Ele deve ser específico, baseado em fatos concretos e oferecer direcionamentos práticos. Quando isso acontece, o colaborador consegue enxergar valor na devolutiva e se sente motivado a aplicar os ajustes necessários com mais confiança.
Também é importante que o gestor esteja aberto ao diálogo. Ao escutar ativamente a percepção do colaborador, cria-se um ambiente mais democrático e propício ao aprendizado mútuo. Essa escuta ativa favorece o relacionamento interpessoal e reforça o compromisso com a excelência.
Quais erros devem ser evitados ao dar feedback?
Antes de qualquer devolutiva, é essencial que o profissional reflita sobre o propósito do feedback e a maneira como será transmitido. Falhas nesse processo podem comprometer a confiança e até gerar desmotivação. Por isso, evitar abordagens inadequadas é tão importante quanto saber reconhecer acertos, conforme frisa Bruno Garcia Redondo. A seguir, veja os principais erros que devem ser evitados:
- Ser genérico ou subjetivo demais: um feedback vago dificulta a compreensão e não oferece base para melhorias concretas.
- Focar apenas nos pontos negativos: deixar de reconhecer avanços pode gerar frustração e desengajamento.
- Escolher momentos inoportunos: dar feedback em situações de tensão ou diante de outras pessoas compromete sua eficácia.
- Utilizar tom punitivo ou crítico: feedback não é uma bronca, mas uma ferramenta de desenvolvimento.
- Não acompanhar os resultados: dar retorno e não acompanhar as ações decorrentes limita o impacto da devolutiva.
Evitar esses erros aumenta as chances de o feedback ser acolhido de forma construtiva, fortalecendo a cultura de melhoria contínua e o desempenho das equipes.
Como transformar o feedback em um hábito dentro da cultura organizacional?
Institucionalizar o feedback como uma prática recorrente requer compromisso da liderança e clareza quanto aos seus objetivos. Como comenta o professor Bruno Garcia Redondo, promover treinamentos, criar espaços dedicados à escuta e estabelecer ciclos de devolutivas ajudam a integrar o feedback ao dia a dia das equipes.
Assim sendo, quando o processo é transparente e bem conduzido, ele passa a ser visto como uma oportunidade de crescimento, e não como crítica. Essa mudança de percepção é fundamental para que todos se sintam seguros em dar e receber retornos, fortalecendo o senso de pertencimento.
Outro ponto importante é incluir o feedback em processos formais, como reuniões de avaliação, sessões de one-on-one e revisões de desempenho. No final, essas iniciativas sinalizam que a organização valoriza o desenvolvimento constante e está comprometida com a excelência em todas as áreas.
Quais são os benefícios concretos do feedback na busca pela alta performance?
O feedback bem estruturado gera benefícios práticos que impactam diretamente nos resultados da organização. Segundo Bruno Garcia Redondo, quando os colaboradores recebem orientações claras e oportunas, eles conseguem corrigir falhas com mais agilidade e aprimorar seu desempenho de maneira contínua. Isto posto, entre os principais ganhos, destacam-se:
- Aumento da produtividade: profissionais alinhados com os objetivos e conscientes das expectativas tendem a entregar mais e melhor.
- Desenvolvimento de lideranças: o feedback é uma ferramenta fundamental para formar líderes mais empáticos e preparados.
- Redução de turnover: ao perceberem que são valorizados e orientados, os talentos permanecem mais tempo na empresa.
- Clima organizacional mais saudável: a comunicação clara e respeitosa melhora o ambiente de trabalho e fortalece os vínculos.
- Alcance de metas com mais eficiência: equipes bem orientadas conseguem se organizar melhor para atingir os resultados esperados.
Esses benefícios consolidam o feedback como um pilar essencial para a construção de equipes de alta performance.
O feedback contínuo é uma estratégia que transforma resultados
Em última análise, o desenvolvimento de alta performance depende de práticas consistentes e direcionadas à evolução. Desse modo, o feedback contínuo permite ajustes constantes, impulsiona a motivação e reforça o alinhamento entre os profissionais e os objetivos da organização.
Logo, adotar uma cultura de feedback não é apenas uma escolha estratégica, mas uma necessidade para organizações que desejam crescer de forma sustentável e com equipes comprometidas. Portanto, quando utilizado de maneira estruturada e humanizada, o feedback se torna uma ferramenta poderosa para transformar potencial em performance.
Autor: Aksel D. Costa