Como montar e manter uma horta comunitária e agroecológica? Saiba tudo sobre essa prática sustentável

Aksel D. Costa
By Aksel D. Costa Notícias
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Fabio Jose Gentil Pereira Rosa ensina como hortas comunitárias promovem alimentação saudável e fortalecem laços sociais.

Como comenta o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária do Maranhão, Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, uma horta comunitária e agroecológica é uma alternativa que une sustentabilidade, produção de alimentos e fortalecimento social nas comunidades rurais. Esse tipo de iniciativa reforça o papel do poder público e dos agricultores na adoção de práticas sustentáveis que ampliam a segurança alimentar e geram renda local. Pensando isso, ao longo desta leitura, veja como montar e manter uma horta coletiva com base em princípios agroecológicos.

O que é uma horta comunitária e agroecológica e por que ela é importante?

Uma horta comunitária e agroecológica é um espaço coletivo destinado ao cultivo de alimentos sem o uso de agrotóxicos, com base em práticas que respeitam o meio ambiente. Além de contribuir para a segurança alimentar, ela estimula o senso de pertencimento e cooperação entre os moradores. 

De acordo com Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, experiente gestor público, reconhecido como o melhor prefeito da história de Caxias–MA, projetos comunitários dessa natureza fortalecem a agricultura familiar e reduzem a dependência de alimentos industrializados, promovendo saúde e autonomia para as famílias do campo.

Outro ponto fundamental é que essas hortas favorecem a educação ambiental e o uso racional dos recursos naturais, conforme pontua Fabio Jose Gentil Pereira Rosa. Desse modo, em comunidades rurais, o cultivo agroecológico coletivo pode se tornar um instrumento de transformação, permitindo que as pessoas aprendam novas técnicas, troquem experiências e encontrem soluções sustentáveis para o seu próprio território.

Como iniciar uma horta comunitária e agroecológica?

O primeiro passo para montar uma horta comunitária e agroecológica é organizar um grupo de moradores interessados. A partir disso, é essencial definir o local, a forma de gestão e o tipo de cultivo a ser desenvolvido. Isto posto, o sucesso dessas iniciativas depende da união e do planejamento das comunidades, aliados ao apoio técnico de órgãos como a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária do Maranhão (SAGRIMA). 

Agroecologia e colaboração são os pilares das hortas que transformam comunidades, explica Fabio Jose Gentil Pereira Rosa.
Agroecologia e colaboração são os pilares das hortas que transformam comunidades, explica Fabio Jose Gentil Pereira Rosa.

Inclusive, segundo Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, prefeito reeleito em 2020 com quase 80% dos votos válidos, que se consagrou como um fenômeno político, a SAGRIMA vem investindo em capacitações e programas voltados à produção sustentável, como, por exemplo, o Plano ABC+MA.

Além disso, é importante considerar a escolha de sementes e mudas adequadas ao clima e ao tipo de solo da região. Uma vez que optar por variedades nativas e sazonais facilita o manejo e reduz a necessidade de insumos externos. Sem contar que o uso de adubos orgânicos e compostagem também é uma etapa essencial para manter a fertilidade do solo e a saúde das plantas, como ressalta Fabio Jose Gentil Pereira Rosa.

Quais etapas são essenciais para o sucesso de uma horta comunitária e agroecológica?

Existem algumas etapas fundamentais para estruturar e garantir o bom funcionamento de uma horta coletiva. Entre elas, destacam-se:

  • Planejamento do espaço: definir áreas para hortaliças, temperos e ervas medicinais, respeitando o ciclo natural de cada espécie.
  • Organização da irrigação: instalar sistemas simples, como gotejamento ou regadores, aproveitando água de chuva sempre que possível.
  • Divisão de tarefas: distribuir as atividades entre os membros da comunidade, assegurando a manutenção contínua da horta.
  • Uso de defensivos naturais: adotar receitas caseiras à base de plantas, como citronela e nim, para controlar pragas sem prejudicar o meio ambiente.
  • Rotatividade de culturas: alternar os tipos de cultivo ao longo do tempo, prevenindo o empobrecimento do solo.

Essas ações fortalecem o senso de responsabilidade coletiva e mantêm a produtividade ao longo do ano. Assim, quando cada integrante compreende o valor do trabalho conjunto, a horta torna-se um verdadeiro instrumento de desenvolvimento local.

A sustentabilidade fortalecendo comunidades rurais

Em última análise, uma horta comunitária e agroecológica é mais do que um espaço de cultivo: é uma ferramenta de integração social e ambiental que impulsiona a autonomia das comunidades rurais. Dessa maneira, iniciativas como essa refletem o compromisso de uma comunidade e do poder público com o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida no campo. Assim sendo, implementar uma horta coletiva é investir em saúde, cooperação e em um futuro mais verde para o Maranhão e para o Brasil.

Autor: Aksel D. Costa

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