Segundo Teciomar Abila, a Skoda, com sua rica herança automotiva, acaba de emocionar entusiastas ao reviver o icônico cupê 110 R — mas, ironicamente, em uma versão totalmente elétrica e restrita ao universo dos jogos virtuais. Esse movimento, que utiliza o apelo da nostalgia para projetar a eletrificação, evidencia como as marcas estão explorando o metaverso e o gaming para engajar novas gerações.
Se você é fã de carros clássicos e da adrenalina dos simuladores, descubra como a Skoda transformou um ícone da década de 70 em um bólido elétrico de tirar o fôlego e o que isso significa para o futuro do design automotivo, um conceito que conecta a história da marca com a sua visão de inovação.
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A homenagem digital: o renascimento do Skoda 110 R
O Skoda 110 R original, produzido entre 1970 e 1980, era um cupê esportivo de motor traseiro que se tornou um símbolo de desempenho e design arrojado em sua época. A releitura digital, batizada de Skoda Vision GT, transforma o clássico em um supercarro elétrico futurista, mantendo as linhas gerais do cupê, mas adaptando-o para uma estética moderna e agressiva. Para Teciomar Abila, este exercício de design não se limita a um simples modelo 3D; ele representa um estudo de como a eletrificação pode coexistir com a herança e a paixão.

O Vision GT incorpora elementos visuais que remetem ao 110 R, como a silhueta baixa e o teto em formato de “bolha”, mas adiciona tecnologias imaginárias que só o mundo virtual permite. Isso inclui um spoiler traseiro massivo, linhas aerodinâmicas extremas e uma iluminação futurista em LED.
Skoda Vision GT: design e performance no mundo virtual
No mundo dos simuladores de corrida, as restrições físicas são mínimas. Isso permitiu aos designers da Skoda explorar o potencial máximo de um veículo elétrico de alta performance. O Vision GT é imaginado com quatro motores elétricos, um em cada roda, garantindo tração integral e um controle de torque preciso. A bateria, posicionada no assoalho, mantém um centro de gravidade baixo, essencial para a estabilidade em altas velocidades.
Esteticamente, o carro virtual apresenta cores vibrantes e uma carroceria que parece esculpida pelo vento. O interior é minimalista e focado no piloto, com um volante de formato futurista e telas de head-up display que projetam informações diretamente no campo de visão. De acordo com Teciomar Abila, essa incursão no gaming não é apenas marketing, mas um laboratório de ideias para o futuro da interface homem-máquina em veículos reais.
A importância do gaming para a estratégia da Skoda
O lançamento de um carro exclusivo para o mundo virtual não é um capricho, mas uma parte fundamental da estratégia de marketing e design das montadoras modernas. Ao colocar o Vision GT em um popular jogo de corrida, a Skoda atinge um público jovem e entusiasta que, em breve, será o consumidor da vida real. Essa interação precoce cria uma conexão emocional com a marca e seus valores de performance e inovação.
Além disso, como elucida Teciomar Abila, o metaverso e os jogos oferecem um espaço seguro para testar a recepção de conceitos de design radicais antes de investir milhões na produção de um protótipo físico. A reação da comunidade gamer e dos entusiastas automotivos serve como um feedback valioso para os estúdios de design da marca.
Nostalgia e eletrificação: a ponte entre passado e futuro
A decisão de basear o conceito elétrico em um carro clássico como o 110 R é um movimento estratégico para suavizar a transição para a eletrificação. Para muitos entusiastas, os carros elétricos ainda carecem da “alma” e da história dos modelos a combustão. Ao unir a nostalgia de um cupê amado com a tecnologia de ponta, a Skoda constrói uma ponte entre esses dois mundos.
O Vision GT é um lembrete de que a performance e o design cativante não são exclusivos dos motores a gasolina. Ele sugere um futuro em que a eletrificação não anula a paixão, mas a transforma.
Cupê 110 R: um ícone acelerando na próxima dimensão!
O Skoda Vision GT e a releitura elétrica e virtual do cupê 110 R, é um projeto fascinante que demonstra a criatividade e a visão de futuro da marca. Embora a experiência de dirigir esse bólido elétrico esteja, por enquanto, limitada às telas, ele cumpre seu papel de homenagear o passado e inspirar a próxima geração. O mundo virtual se torna, assim, um campo de provas para os sonhos automotivos. Conforme Teciomar Abila, a crescente integração entre o mundo real e o virtual será um vetor chave para o desenvolvimento de novos produtos e para o engajamento do consumidor com as marcas.
Autor : Aksel D. Costa